Álcool e Ganho de Peso
Quando se pensa em cerveja, geralmente se associa a um abdômen saliente; quando se fala em bebidas alcoólicas destiladas, pode-se pensar em açúcar. Além de eventualmente causar ressaca, as bebidas alcoólicas são energéticas e podem expor a distúrbios metabólicos (ganho de peso, diabetes), resultando em consequências prejudiciais para a saúde. Então, como frequentemente ouvimos, o álcool realmente faz ganhar peso? Vamos analisar isso juntos!
Por que o álcool causa ganho de peso?
O álcool fornece uma grande quantidade de calorias vazias, desnecessárias para o organismo.
Além dos efeitos prejudiciais à saúde, o álcool impacta o ganho de peso. Mesmo que a quantidade de açúcar varie de uma bebida para outra, todos os vinhos e destilados fornecem pelo menos 100 calorias por copo. Aqui estão alguns exemplos:
- 1 copo de vinho representa 100 quilocalorias.
- 1 caneca de cerveja representa 140 quilocalorias.
- 1 copo de uísque representa 380 quilocalorias.
Além disso, o álcool desidrata e causa retenção de água.
Além disso, o consumo de álcool favorece o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal. O corpo concentra-se na eliminação das calorias fornecidas pelo álcool e não consegue mais eliminar as gorduras, que são então armazenadas pelo organismo.
Todos já experimentamos um happy hour ou uma refeição em família um pouco longa, geralmente começando com um aperitivo. Este é o momento mais crítico em termos calóricos, devido principalmente aos açúcares contidos no álcool e aos petiscos ricos em gorduras saturadas.
Além disso, o consumo de álcool abre o apetite. Apesar das calorias da bebida, tendemos a ingerir grandes quantidades de batatas fritas e petiscos de todos os tipos.
O álcool não traz benefícios ao organismo
O etanol presente em um copo de vinho ou cerveja fornece muitas calorias:
7 kcal por grama de álcool puro, quase o dobro dos açúcares (4 kcal/g) e um pouco menos das gorduras (9 kcal/g). Beber um copo de vinho (10 cl, ou seja, 10 a 12 g de etanol) é o equivalente a comer três quadrados de açúcar em termos de calorias. Assim, ao eliminar o álcool, reduzimos a ingestão calórica em 10 a 30%, dependendo dos hábitos alimentares.
Essa renúncia não é prejudicial, pois o álcool é típico desses nutrientes "vazios", que não trazem nada útil ao organismo, exceto o prazer hedonista que podem proporcionar.
Aliás, o corpo se apressa em eliminá-lo, modificando-o por meio de uma sucessão de reações químicas, principalmente no fígado. No final, essa transformação gera, entre outras coisas, substâncias que alimentam a produção de ácidos graxos, enquanto a queima de gordura é desacelerada. Assim, o álcool favorece duplamente a formação de depósitos de gordura. Principais órgãos afetados: tecido adiposo abdominal e o próprio fígado.
Limitar o consumo de álcool permite um melhor controle da alimentação.
Muitos estudos indicam que o álcool aumenta o apetite, embora suas calorias deveriam suprimi-lo. E por uma boa razão, a influência psicológica desempenha um grande papel. Ao abrir uma garrafa para um aperitivo, reativamos o desejo de comer. Mas isso não é tudo, a ação do álcool também é fisiológica. Agindo no hipotálamo, uma glândula localizada na base do cérebro, o álcool bagunça a produção de hormônios envolvidos na regulação do apetite.
Finalmente, o álcool afeta nosso julgamento. Sob sua influência, nossas inibições e referências dietéticas desmoronam para dar lugar aos prazeres de pratos indulgentes, muito doces ou gordurosos.
Conclusão: moderação!
Os estudos com estudantes mostram claramente: o problema está no que você vai comer a mais. Tanto os lanches quanto as refeições mais longas aos domingos podem ser problemáticos.
Um ou dois copos por dia não vão fazer você ganhar peso.
Se você bebe muito e tem dificuldade em perder peso, pode tentar reduzir e depois parar por uma semana para ver. Nunca se sabe...
Para os outros, saúde!
O abuso de álcool é prejudicial à saúde. Consuma sempre com moderação.